O técnico da seleção chilena, Jorge Sampaoli, negou ter um acordo fechado para assumir o Flamengo em 2016. O candidato Wallim Vasconcellos anunciou nesta terça-feira que o argentino será o substituto de Oswaldo de Oliveira no Ninho do Urubu, na próxima temporada, em caso de vitória de sua chapa nas eleições presidenciais rubro-negras, no dia 7 de dezembro.

O atual campeão da Copa América desmentiu qualquer contato com os membros do grupo.

"Que tenha um acordo é impossível", afirmou Sampaoli, em entrevista à Rádio Tele13.

"Se eu quisesse sair (da seleção), teria ido depois da Copa América. Quando que quiser ir, o farei. Não acredito que essas especulações tenham sentido. Não tenho representantes, por sorte", prosseguiu.

O ex-zagueiro Gelson Baresi alega comandar seus negócios no Brasil.

Na última segunda-feira, Sampaoli foi indicado pela Fifa como finalista do prêmio de melhor técnico de 2015. O argentino está concorrendo com Pep Guardiola, do Bayern de Munique, e Luis Enrique, do Barcelona.

A Chapa Azul, do atual presidente Eduardo Bandeira de Mello, também procurou Sampaoli e ouviu um pedido de US$ 5 milhões (R$ 19,4 milhões na cotação atual) anuais para ele e sua comissão técnica. A multa rescisória do técnico com a Federação Chilena gira em torno de US$ 7,5 milhões.

"Vemos Sampaoli como investimento e não como despesa. Além de treinar o time, ele irá mudar a forma de pensar o futebol no Flamengo e no Brasil; implantar uma filosofia de jogo, integrar o profissional com a base, opinar sobre as obras nas instalações do CT, exigir empenho e comprometimento do time. Enfim, queremos ele como uma referência. Ninguém aqui vai se comprometer com algo que não possa cumprir. O importante é o retorno do investimento", disse Wallim ao blogueiro do ESPN.com.br, Mauro Cezar Pereira.

Além de Wallim e Bandeira de Mello - que tem Muricy Ramalho como nome provável para assumir o comando técnico do time -, também concorre ao pleito Cacau Cotta, da Chapa Branca.